A história do
saxofone é paralela à biografia de seu criador, o judeu belga Adolph Sax.
Diferentemente
do que ocorreu no caso da maioria dos instrumentos musicais que conhecemos hoje
em dia, o saxofone não foi simplesmente um fruto da evolução de outro
instrumento mais antigo. Pelo contrário, o mesmo foi totalmente concebido a
partir do zero, em 1840.
A história do saxofone se
inicia a partir do trabalho do judeu belga Adolph Sax, um criativo
construtor de instrumentos. Sax estudou na Royal School of Singing,
em Bruxelas, onde teve sua formação musical. O belga trabalhava junto com seu
pai, Charles-Joseph, o qual ganhava a vida fabricando instrumentos musicais.
Contudo, Sax focava seu
trabalho na criação de novos instrumentos. Seus estudos de flauta e clarinete
lhe permitiram fazer um significativo aperfeiçoamento do clarinete-baixo, em
1834, aprimoramento patenteado por ele quando tinha apenas 20 anos de idade.
Acredita-se que foi a partir daí que o belga teve a ideia do saxofone: adaptar
uma boquilha semelhante à do clarinete.
O
saxofone foi exibido pela primeira vez em 1844, na Paris Industrial Exibicion,
em Paris, chamando a atenção de todos pela sua “estranha” e bela
sonoridade. No mesmo ano foi criada a primeira obra original para
saxofone (Opera
Laster King of Judá) e o novo instrumento foi inserido na orquestra
de George Kastner, do Conservatório de Paris. O saxofone só foi
patenteado mais tarde, em 1846. Até hoje, o mesmo permanece muito semelhante ao
modelo criado originalmente por Adolph Sax.
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